Os sobrinhos de Vasconcelos no diálogo entre a razão e a loucura
Autores
Néstor A. Braunstein
Resumo
Resumo: Em 1910 foi inaugurado na cidade do México o manicômio
La Castañeda. Sua construção foi ordenada pelo ditador Porfirio Díaz,
como um dos “avanços” obtidos por seu governo no ano do centenário
das lutas pela independência. Em 2010 coincidem, portanto, os
centenários da “independência” e do grande manicômio. Nas décadas
de sua existência, ele foi visitado por artistas, fotógrafos e estudantes
de todos os níveis, que queriam conhecer “a loucura”. Das múltiplas
fotografias documentais existentes, o autor deste trabalho escolheu
três e as comenta, pondo-as em conexão com as histórias da loucura
(Foucault) e da fotografia (Barthes).
Palavras-chave: manicômio; segregação; loucura; Foucault; Barthes;
fotografia.
Abstract: In 1910, La Castañeda, a mental institution, was opened in
Mexico City. Mexican dictator Porfirio Díaz had it built as one of the
major “advances” that his government was able to obtain on the centennial
of the Mexican fight for Independence. In 2010, the centennials of
both Mexican Independence and the great mental institution coincide.
Throughout its existence, it was visited by artists, photographers, and
students from all walks of life who wanted to have a grasp of “madness.”
From the multiple photographic records in existence, the author hereof
chose three to comment on and contrasts them with the histories of
madness (Foucault) and photography (Barthes).
Keywords: mental hospital; separation; madness; Foucault; Barthes;
photography.
Biografia do Autor
Néstor A. Braunstein
Doutor em Medicina e Psicanalista da Escuela Europea de Psicoanálisis (filial España). Professor na
Universidade Nacional Autônoma do México. Membro Titular da Asociación Filosófica de México.