A literatura como mercadoria em Budapeste, de Chico Buarque
Autores
Carlos Barreiros
USP
Palavras-chave:
literatura, Chico Buarque, mercadoria
Resumo
Neste artigo, defender-se-á a hipótese de que Budapeste¸ de Chico Buarque, é romance que pode ser chamado obra de arte crítica, nos termos propostos por Miguel Chaia, uma
vez que a estrutura do texto é reflexo do processo de reificação das relações afetivas, da arte e, no limite, da própria identidade do narrador e do autor. A relação do narrador com as línguas e com seu ofício determina contornos e princípios das relações pessoais, além de condicionar a estrutura do romance, sua composição como um todo e sua organização.
Biografia do Autor
Carlos Barreiros, USP
Doutorando do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH (Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas) da USP, na área de Literatura Portuguesa; professor e crítico musical.
Contatos: blimunda@uol.com.br