Um olhar para a epistolografia artaudiana: a dinâmica construtivo-destrutiva como componente criador
Autores
Rafael Balseiro Zin
FEBASP - Fundação Escola de Belas Artes de São Paulo e FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Rafael de Paula Aguiar Araújo
PUC-SP; FESPSP
Palavras-chave:
Antonin Artaud, epistolografia, teatro pós-dramático, arte e política.
Resumo
Antoine Marie Joseph Artaud, mais conhecido como Antonin Artaud, foi poeta, artista plástico, ensaísta político, ator, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro na primeira metade do século XX e se destacou por ser um autor constantemente insatisfeito com a expressão de suas ideias e que se propunha a não fazer diferença entre a vida e a arte. Sem dúvida, a característica mais marcante do que se convencionou chamar de obra de Artaud está na necessidade de “sair do inferno”. Mais do que a intenção de comunicar, o movimento incessante de seus textos indica uma faceta sem igual de autoexpressão, em uma evidente tentativa de substituição da arte pela vida. Sabendo disso, esse estudo tem por objetivo compreender o que as inquietudes artaudianas representam e em que medida elas nos auxiliam a compreender as diversas conjunturas existentes na relação entre a arte e a política. Além disso, tem por intuito avaliar de que modo acontece e em que resulta o encontro produzido entre a elaboração de uma ação política potencialmente transformadora e a proposição de uma estética arrebatadora e contrária às imposições de uma linguagem que refrata a própria vida interior do artista criador.
Biografia do Autor
Rafael Balseiro Zin, FEBASP - Fundação Escola de Belas Artes de São Paulo e FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Bacharel em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes de São Paulo, atualmente é estudante de Sociologia e Política na Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Rafael de Paula Aguiar Araújo, PUC-SP; FESPSP
Doutor em Ciência Política é professor da FESPSP e da PUC-SP