A peça Mãe de Alencar e as vozes sociais sobre a questão afro-brasileira

Autores

Palavras-chave:

Teatro alencariano, Vozes sociais, Cultura escravocrata

Resumo

Este artigo analisa a peça Mãe, de José de Alencar, que tem por cenário o Rio de Janeiro da segunda metade do séc. XIX, retratando a escravidão africana doméstica. Fundamenta-se nas ideias de Bakhtin e do Círculo, focalizando as vozes sociais sobre a escravidão presentes nas falas das personagens. A investigação leva o leitor a perceber os posicionamentos sobre a escravidão presentes no cotidiano nacional que migram para o interior do drama alencariano. Também se mobilizaram discursos historiográficos do século XX que estabelecem dialogia com a obra alencariana. As falas retratam as personagens ora submetidas ao regime escravista, ora em situação autonômica, representando a resistência ao cativeiro. A leitura da peça é importante para as gerações atuais, visto que a cultura escravocrata perdura em nossa sociedade.

Biografia do Autor

Angela Maria Rubel Fanini, UTFPR; UNIANDRADE

DOUTORADO EM TEORIA DA LITERATURA, UFSC.

Professora da Pós-graduação em Tecnologia e Sociedade da UTFPR.

Professora da Pós-Graduação de Teoria Literária da UNIANDRADE.

Bolsista em Produtividade em Pesquisa, CNPq.

Maria Domingos Pereira Ventura, Professora da Rede Estadual Pública do Paraná

Graduada em Filosofia e Letras.

Mestrado em Tecnologia e Sociedade, UTFPR.

Publicado

2019-08-06

Edição

Seção

Artigos