Sami Pihlström
Department of Philosophy
University of Helsinki, Finland
Palavras-chave:
Brandom, Filosofia transcendental, Naturalismo, Pragmatismo, Putnam.
Resumo
Este ensaio discute criticamente a leitura que Robert B. Brandom faz da tradição do pragmatismo. Brandom identifica diferentes versões do pragmatismo; estas são comparadas a alguns tipos de pragmatismo clássico e contemporâneo. As visões controvertidas que Brandom tem sobre o pragmatismo foram desafiadas por Hilary Putnam, entre outros. Este ensaio contribui para esse diálogo entre dois neopragmatistas de ponta, ao analisar alguns problemas-chave no cômputo que Brandom faz do pragmatismo clássico. Entretanto, o modo com que Brandom conecta o pragmatismo à tradição transcendental kantiano-hegeliana é tão plausível quanto significativa. Ademais, buscaremos compreender melhor o lugar do naturalismo (nãoredutivo) no pragmatismo.
