Pode o pragmatismo dar conta do aspecto privado do self? Os pragmatistas clássicos - Peirce, James, Mead e Dewey - desferem diversos ataques à visão cartesiana do self, e oferecem versões positivas, variadas e atrativas da pessoa. Mas pode o pragmatismo adequadamente reconhecer a privacidade ou a 'interioridade' pessoal? Eu exploro aqui a figura pragmática do self, bebendo em todas as fontes clássicas, e avalio a adequação dos recursos pragmáticos para descrever e explicar os quebra-cabeças da privacidade pessoal.