No seu artigo publicado no presente número da Cognitio, o professor Christopher Hookway aborda a questão da prova do pragmaticismo de Peirce depois de 1903. É fundamental oferecer uma interpretação clara dos detalhes da prova de Peirce, especialmente do uso que ele faz da então recémdescoberta lógica dos Grafos Existenciais. O objetivo de Hookway é responder por que Peirce acreditava que uma prova do pragmaticismo precisava dos Grafos Existenciais. Sugiro que a prova de Peirce ainda pode ser sustentada, desde que levemente modificada. Minha questão é dúplice: primeiro, dada a teoria disponível dos Grafos Existenciais, poderá a prova ser reconstruída com ela, e, segundo, se sim, como?