O autor explora o fato curioso de que, embora sejam movimentos intelectuais mais ou menos contemporâneos, com preocupações e críticas que se sobrepõem, pragmatismo e psicanálise levaram-se muito pouco em consideração um ao outro. É certo que ainda mantêm uma distância segura entre si: raramente representantes de um movimento enfrentam os textos, teorias ou as hipóteses do outro; e que raramente exibem até mesmo certa familiaridade desinformada com o outro movimento. O autor argumenta que tal fato contribui para a desvantagem de ambos os movimentos. Além do mais, ele reconta um evento histórico crítico (o encontro de Sigmund Freud com William James) como se fosse tanto uma oportunidade desperdiçada quanto uma metáfora iluminadora para o distanciamento que continua a existir entre um e outro movimento. Finalmente, ele indica como C.S. Peirce pode ser visto como uma figura mediadora, alguém cuja compreensão da mente permite uma troca frutífera entre essas duas tradições “arrogantes”.