Continuum, Tríade, Signo, Semiose, Objeto do signo, Tradução, Percepto
Resumo
Na tradição semiótica peirciana, a distinção entre processo e estágios discretos põe um problema interessante, já que, como com qualquer distinção entre um continuum e os elementos que o compõem, uma perspectiva peirciana deve confrontar a questão de como é feita a transformação entre o fluxo procedural sem costuras (semiose) e os estágios isolados (tríades) que o perfazem.Há quatro conceitos na semiótica peirciana nos quais essa questão está especialmente exposta: duas concepções do objeto dinâmico, tradução e o percepto. Este artigo tem duas partes: a primeira revisa esses conceitos e as questões apresentam para reconciliar tríade e continuum; a segunda parte apresenta um modelo peirciano que busca reconciliar os paradoxos.