Um pensador, confrontado com a tarefa de algum modo improvável de fazer uma adivinhação correta sob condições estressantes, envolvendo um alto risco para seu bem-estar caso esteja errado, é capaz de acertar com maior freqüência do que o mero acaso poderia determinar. Em dois casos, em torno de 1907, Peirce afirma que o mero acaso não é suficiente para explicar uma adivinhação verdadeira. Porém, a “vera causa da adivinhação correta” implica o pensador pregar uma peça em si mesmo, a fim de afastar a interferência do próprio ego no processo de adivinhação. Analiso o fenômeno de vera causa tal como Peirce o descreve em MSS 687-8, em termos de sua noção da triadicidade de uma comunicação verdadeiramente interpessoal.