Pragmatismo Foucaultiano e Genealogias Deweyianas: Mapeando Nossas Situações Históricas e Localizando Nossos Mapas Filosóficos [Parte 2]

Autores

  • Vincent Colapietro

Palavras-chave:

Genealogia, Experiência, Discurso, Denotação, Narração, Cartografia, Pragmatismo, Prática, Impiedade

Resumo

Na Parte I, concentrei-me nas facetas pragmáticas das genealogias foucaultianas. Em particular, destaquei a medida em que a experiência, em um sentido muito próximo do modo que Dewey emprega o termo, foi central no projeto foucaultiano. Na Parte II, concentro-me nos aspectos genealógicos do pragmatismo de Dewey. Isto, contudo, envolve também mudar nossa atenção das “práticas de liberdade” (para usar uma expressão foucaultiana) para os esforços de Dewey e Foucault de mapear o terreno histórico das práticas humanas, especialmente as práticas discursivas dos filósofos tradicionais, para apontar possibilidades inexploradas. A paciente, imaginativa exploração de tais possibilidades é conectada com as práticas de liberdade. Além disso, emancipar nossas práticas muitas vezes requer que redesenhemos os mapas em que estas práticas podem ser ambas reconfiguradas em suas relações de umas com as outras e libertadas de alguns de seus objetivos inerentes. Por exemplo, a prática da filosofia (precisamente como um exemplo de prática de liberdade) pode ser emancipada não somente da questão da certeza mas também de qualquer inspiração de transcender as contingências da história. Colocada positivamente, a filosofia pode transformar-se, primeira e finalmente, num engajamento crítico com o presente histórico, a bem de transformar e transfigurar este presente. Na medida em que isto pode ser feito, filosofando efetivamente transforma-se em prática de liberdade.

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Artigos Cognitio