Ana Lúcia de Paula Müller
Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
Esmeralda Vailati Negrão
Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
Ana Paula Quadros Gomes
Doutoranda do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – PG-Ling/FFLCH/USP
"Todo" pode tomar um NP (nome nu) ou uma descrição definida (DP) plural ou singular como argumento nominal. Esse quantificador opera sobre partes de sua restrição e de seu escopo nuclear e relaciona um ao outro. Uma sentença com "todo" é agramatical se um de seus argumentos não pode ser distribuído; predicados coletivos sem subeventos e com sujeitos que não apresentam são um exemplo. Predicados com Todo+NP não têm leitura coletiva porque um NP não denota uma entidade mas um predicado, e não pode remeter a um grupo em ação coletiva