Neste artigo, analisamos com dados do português brasileiro a proposta sintático-semântica de Svenonius (2006, 2010) para as chamadas “estruturas axiais”, construções como ‘em frente a’ que são interpretadas como denotando uma região espacial projetada a partir de um FUNDO. Depois de avaliarmos criticamente a proposta de Svenonius (2006, 2010), que defende um núcleo funcional específi co para abrigar lexemas como ‘frente’, apresentamos a solução de Matushansky e Zwarts (no prelo), que defendem que esse tipo de item é, na verdade, um “nome fraco”. Ao analisarmos as estruturas axiais do PB, argumentamos a favor da abordagem de Matushansky e Zwarts (no prelo).