Fatores emocionais na origem do retardo da linguagem

Autores

  • Mauro Spinelli Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

A Foniatria tem dado pouco valor a aspectos emocionais como fatores causais de retardo de linguagem, concentrando-se, neste aspecto, aos quadros de autismo e de esquizofrenia infantil. Os demais distúrbios do desenvolvimento da linguagem nos quais não se encontram causas orgânicas nítidas, têm sido atribuídos à falta de oportunidade para aprender, a desordens orgânicas “mínimas”, ou consideradas vagamente como alterações funcionais. É verdade que existem muitas referências à ‘fala do bebê’ como sintoma de fixação ou de regressão emocional, e que a gagueira tem sido, às vezes, explicada por alterações no desenvolvimento psico-sexual. Assim, também, Rousey procurou mapear erros articulatórios de acordo com falhas no desenvolvimento psico-sexual. Parece, porém, que faltam estudos clínicos e pesquisas sobre o papel da dinâmica de relações afetivas no retardo de linguagem visto de forma mais global, isto é, sem separação dos seus aspectos comunicativos, semânticos, prosódicos e gramaticais.
Este trabalho tem como objetivo contribuir para a avaliação de tal abordagem. Para isto ele foi organizado com os seguintes passos: conceituações e fundamentos teóricos, apresentação e interpretação de achados clínicos, conclusões.

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