Diacusia pós-meningítica: estudo retrospectivo
Resumo
As perdas auditivas pela meningite são consideradas como a principal etiologia das deficiências auditivas tardia de origem não genética. Neste estudo, a autora relata os achados audiológicos de 96 deficientes auditivos por meningite, analisando os seguintes aspectos: idade onde ocorreu a instalação da perda auditiva, incidência quanto ao sexo, idade onde o primeiro exame audiológico foi realizado, tipo e grau de perda auditiva, configuração audiométrica, timpanometria e reflexo acústico.A autora conclui que: a) a deficiência auditiva é, em geral, neurosensorial, profunda, bilateral, simétrica e descendente; b) quando a perda auditiva é assimétrica, o ouvido mais prejudicado é o ouvido direito; c) a deficiência auditiva é mais comum no sexo masculino e em crianças abaixo de 5 anos de idade; d) ocorre um grande intervalo entre a instalação da deficiência auditiva e o primeiro exame audiológico, mostrando a necessidade da instalação de um programa de detecção e orientação nos hospitais que atendem os sujeitos que contraíram a meningite; e) a timpanometria é, em geral, normal e o reflexo acústico está ausente na maior parte dos casos.
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Copyright (c) 2012 Teresa Maria Momensohn dos Santos

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