A clinica psicanalítica e a fonoaudiológica com crianças que não falam

Autores

  • Lucia Arantes Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Fonoaudiologia

Palavras-chave:

avaliação de linguagem, clínica de linguagem, atraso de linguagem.

Resumo

A queixa “não falar” compreende casos bastante diferentes entre si e teoricamente deveriam ser incluídos na categoria “atraso de linguagem”. Deve-se dizer que crianças diagnosticadas como psicóticas ou com traços psicóticos não são consideradas como pertinentes a essa categoria, no campo da Fonoaudiologia. Daí que uma indecisão sobre o acolhimento dessas crianças faz questão. O sintoma “não falar” expõe modos diferentes de relação dessas crianças com a linguagem, posições subjetivas singulares. Quando a condição subjetiva da criança é mais interrogada, a discussão sobre a natureza do atendimento se impõe com mais força. À medida que se levantam questões sobre a estruturação psíquica da criança, pergunta-se: “deveriam esses casos ser encaminhados para a clínica psicanalítica?”. Enfim, quais seriam os critérios balizadores de tal decisão clínica?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Downloads

Edição

Seção

Artigos