O caráter sintomático do sintoma: 'erros patológicos' eas abordagens cognitivas ou pragmáticas do uso da linguagem
Palavras-chave:
erros patológicos de fala, fala sintomática, abordagens pragmáticas da fala patológica, abordagens cognitivas da fala sintomáticaResumo
As falas sintomáticas não têm recebido atenção devida no campo dos estudos lingüísticos. Embora a Pragmática tenha como objeto/questão a linguagem em uso e a interação, nem todos os usuários e nem toda comunicação têm sido consideradas. Entendo que a exclusão de certos falantes/certas interações está intimamente relacionada, tanto à sua origem filosófica, quanto à perspectiva gramatical adotada na abordagem da fala. Sustento que as falas sintomáticas violam as próprias bases desse campo: (1) o falante não se mostra em controle da linguagem – o que fere a concepção de sujeito epistêmico e (2) não é possível realizar uma descrição gramatical stricto sensu dos enunciados ditos patológicos. Portanto, a avaliação de sua dependência contextual, sua relevância ou adequação fica inviabilizada. Proponho que erros patológicos podem ser abordados por uma teoria que implique a ordem própria da língua e uma concepção de sujeito dividido (psicanalítico), que é compatível com a implicação do funcionamento da linguagem.Downloads
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Copyright (c) 2012 Maria Francisca Lier-De Vitto

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