Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico por condução óssea em crianças com malformação de orelha externa e/ou média

Autores

  • Vanessa Sabino de Freitas
  • Kátia F. Alvarenga
  • Marina Morettin
  • Elidiane F. Souza
  • Orozimbo Alves Costa Filho

Palavras-chave:

potenciais evocados auditivos do tronco encefálico, condução óssea, orelha, anormalidades

Resumo

Objetivo: verificar a influência do componente condutivo no limiar eletrofisiológico obtido por condução óssea em indivíduos com malformação de orelha externa e/ou média. Método: participaram deste estudo sete crianças com malformações de orelha externa e/ou média (GI), na faixa etária de 1 a 3 anos, sendo duas do sexo feminino e cinco do sexo masculino. Foi formado, ainda, um outro grupo de estudo (GII), do qual participaram cinco indivíduos, sendo duas do sexo masculino e três do sexo feminino, na faixa etária entre 20 e 30 anos, com audição normal. Nesses indivíduos, foi feita a simulação do componente condutivo por meio de uma pré-moldagem (tampão). Os indivíduos foram avaliados por meio dos PEATEs por condução aérea e óssea. Resultados: nos indivíduos em quem a perda auditiva foi simulada, não foi constatada alteração no limiar eletrofisiológico por condução óssea. Foi constatado que as crianças com malformação de orelha apresentaram perda auditiva de grau moderado (44,44%); severo (33,34%) e profundo (22,22%). Todas as orelhas com malformação apresentaram aumento das latências absolutas das ondas I, III e V e latências interpicos dentro da normalidade no registro dos PEATEs por condução aérea; já os limiares eletrofisiológicos por condução óssea apresentaram-se dentro da normalidade. Conclusão: a perda auditiva condutiva não influencia nos limiares eletrofisiológicos obtidos por condução óssea por meio dos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico.

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Biografia do Autor

Vanessa Sabino de Freitas

Fonoaudióloga. Mestranda em Fonoaudiologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, USP.

Kátia F. Alvarenga

Fonoaudióloga. Professora doutora do Departamento de Fonoaudiologia, Faculdade de Odontologia de Bauru, USP. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana – campo fonoaudiológico, pela Unifesp. Pós-doutorado em Avaliação Audiológica Infantil pela University of Manchester – England; e em Eletrofisiologia pela University of Ann Arbor – USA.

Marina Morettin

Fonoaudióloga. Especializanda em Audiologia Clínica e Educacional pelo Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias raniofaciais, USP.

Elidiane F. Souza

Fonoaudióloga. Especializanda em Audiologia Clínica e Educacional pelo Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP.

Orozimbo Alves Costa Filho

Médico Otologista. Professor Livre Docente do Departamento de Fonoaudiologia – Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo; coordenador do Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP.

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