Voz na clínica fonoaudiológica: grupo terapêutico como possibilidade
Palavras-chave:
voz, fonoterapia, distúrbios da vozResumo
Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio de entrevistas realizadas com fonoaudiólogos, responsáveis por atendimento em grupo a pacientes com distúrbios vocais, os procedimentos e resultados terapêuticos advindos dessa prática. Participaram dele sete sujeitos, todos fonoaudiólogos. O instrumento utilizado foi uma entrevista, posteriormente transcrita. Esta levantou os seguintes aspectos: ano de formação e local; tempo de trabalho com voz e com grupo; tempo em que o serviço de voz em grupo existe, como e porque foi constituído; princípios para a composição do grupo; procedimentos para avaliação e terapia da voz; resultados e produção dessa atuação; alta; aspectos positivos e negativos encontrados; considerando a realidade do trabalho realizado, qual seria o ideal. Após várias leituras, o material foi categorizado, destacando as convergências e divergências entre as entrevistas. Segundo os entrevistados, o grupo, inicialmente, foi constituído pela demanda; alguns usam como critério para formação do grupo a idade, patologia ou indicação cirúrgica, grau de alteração da voz ou sexo; poucos, sem critério específico, apenas analisam a história de vida; a alta é considerada algo compartilhado com o paciente; os resultados desse tipo de intervenção dizem que são significativos, mas pouco registrados e divulgados; quanto aos aspectos positivos, destacam a própria dinâmica grupal, pois conduz o paciente a perceber diversos aspectos relacionados à voz; dentre os negativos, mencionam os relacionados à condução e à postura do terapeuta. Diante da realidade em que atuam, referem, como ideal de trabalho, o enfoque para a melhoria de recursos físicos e materiais. Os dados evidenciaram que o atendimento em grupo é uma estratégia potente no tratamento das disfonias.Downloads
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