A importância do ambiente no desenvolvimento do recém-nascido pré-termo

Autores

  • Jaqueline A. Pêgo
  • Suzana M. Maia

Palavras-chave:

prematuro, alimentação, relação mãe/bebê, Neurociência

Resumo

Este artigo baseia-se na dissertação de mestrado O trabalho realizado em UTIP com bebês prétermo e suas mães: contribuições ao método clínico-fonoaudiológico (Pêgo, 2005). O objetivo é apresentar os aportes teórico-práticos que têm sustentado a intervenção fonoaudiológica junto ao recém-nascido pré-termo, durante a sua internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) até a alta hospitalar, especificamente no que diz respeito à necessidade de acolher a mãe para que ela possa cuidar de seu bebê. Destaca a necessidade do fonoaudiólogo na equipe neonatal para a compreensão e o tratamento das dificuldades alimentares do recém-nascido pré-termo e de sua condição de alto risco para problemas no desenvolvimento e na constituição do vínculo mãe/bebê. Os pressupostos teóricometodológicos que embasaram este estudo advêm das articulações estabelecidas entre fundamentos da Neurociência, da Psicanálise winnicottiana, do Tratamento Neuroevolutivo-“Conceito Bobath” e da Teoria Síncrono-ativa, importantes para a compreensão do trabalho fonoaudiológico voltado ao recémnascido de risco. Foi destacada a importância da mãe como primeiro ambiente de um bebê, fundamental, portanto, em sua constituição como pessoa. Pode-se concluir que esse tipo de trabalho fonoaudiológico exige que o profissional esteja sintonizado com o bebê, com a mãe e também com a equipe hospitalar. Nessa perspectiva, é possível acolher a dupla mãe/bebê, humanizar o ambiente de UTIP e favorecer ao pequeno paciente que conquiste as aquisições desse período inicial da vida.

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Biografia do Autor

Jaqueline A. Pêgo

Mestre em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em Motricidade Oral pelo CFFa., coordenadora do curso de Especialização em Motricidade Oral com enfoque hospitalar pelo CPG da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, formação para Instrutora em Fonoaudiologia pelo Tratamento Neuroevolutivo-“Conceito Bobath”.

Suzana M. Maia

Psicanalista, doutora em Lingüística pela Universidade de São Paulo, professora titular da PUC-SP.

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