Evolução de habilidades comunicativas na Síndrome de Williams – Processo terapêutico de um caso clínico

Autores

  • Mariana G. Gejão
  • Jéssika N. G. Silva
  • Dionísia A. C. Lamônica
  • Luciana P. M. De-Vitto
  • Dágma V. M. Abramides
  • A. Richieri-Costa

Palavras-chave:

Síndrome de Williams, desenvolvimento da linguagem, genética, fonoterapia

Resumo

Introdução: a Síndrome de Williams, uma rara síndrome genética de herança autossômica dominante, exerce impacto sobre diversas áreas do desenvolvimento, incluindo as áreas cognitiva, lingüística, comportamental e motora, com probabilidade de ocorrência de 1: 20.000 crianças (Sugayama et al., 2000). O objetivo do presente estudo foi caracterizar a evolução das habilidades comunicativas, bem como descrever o processo de intervenção fonoaudiológica de um indivíduo com Síndrome de Williams. Método: criança do gênero feminino acompanhada em terapia fonoaudiológica desde os cinco anos de idade, durante nove meses. Para análise dos resultados, foram consideradas as avaliações inicial e final, que englobaram procedimentos clínicos e formais, além de observações terapêuticas. Resultados: observou-se evolução na brincadeira simbólica; nos aspectos pragmático, sintático, semântico e fonéticofonológico; nos comportamentos adaptativos, motor grosseiro, motor delicado, pessoal-social e lingüístico; nas habilidades de recepção auditiva e visual, closura visual e gramatical, associação visual e auditiva e expressão manual. Verificou-se, após o período de intervenção, desenvolvimento comunicativo lento, porém constante. Conclusão: este estudo de caso evidenciou aspectos importantes a serem considerados no que se refere à avaliação e intervenção de indivíduos com a Síndrome de Williams, o que é precário na literatura pertinente.

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Biografia do Autor

Mariana G. Gejão

Fonoaudióloga, mestre em Fonoaudiologia pelo Departamento de Fonoaudiologia da FOB/USP.

Jéssika N. G. Silva

Fonoaudióloga bolsista do Departamento de Fonoaudiologia da FOB/USP.

Dionísia A. C. Lamônica

Fonoaudióloga, livre docente do Departamento de Fonoaudiologia da FOB/USP; doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Unifesp.

Luciana P. M. De-Vitto

Fonoaudióloga, docente do Departamento de Fonoaudiologia da FOB/USP; Doutora em Ciências Biológicas: área de Genética Clínica pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista – Botucatu.

Dágma V. M. Abramides

Psicóloga, docente do Departamento de Fonoaudiologia da FOB/USP; Doutora em Ciências Biológicas: área de Genética Clínica pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista –Botucatu.

A. Richieri-Costa

Médico neurologista, livre docente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, Bauru.

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