Resolução temporal em crianças: análise de diferentes testes

Autores

  • Quemile Pribs Martins Universidade Federal de Santa Maria
  • Fernanda Freitas Vellozo Universidade Federal de Santa Maria
  • Vivian Amaral Faccin Universidade Federal de Santa Maria
  • Michele Vargas Garcia Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i4p727-733

Palavras-chave:

Criança, Percepção Auditiva, Testes Auditivos, Audição, Compreensão

Resumo

Introdução: Entender como os estímulos acústicos são processados ao longo da via auditiva é fundamental para compreender os processos que subjazem à comunicação humana. A variável tempo influencia na compreensão da fala, pois está relacionada à habilidade auditiva de resolução temporal. O tempo mínimo percebido na mudança do som é conhecido como limiar de resolução temporal, e existem dois testes disponíveis para uso clínico: Randon Gap Detection Test (RGDT) e Gaps-In-Noise (GIN). Objetivo: Verificar o desempenho de crianças normo-ouvintes, sem queixa de processamento auditivo, nos testes RGDT e GIN e sugerir um deles para avaliar essa população. Método: Participaram do estudo 33 crianças sem queixa de alteração do processamento auditivo, 17 do sexo feminino e 16 do sexo masculino, com idade entre sete e dez anos e 11 meses e limiares auditivos dentro da normalidade, bilateralmente. Todos foram submetidos à avaliação audiológica básica para verificar a audição periférica, RGDT e GIN. Resultados: Para o teste GIN, o valor médio de detecção de gaps das crianças foi de 4,8 ms, enquanto que para o RGDT foi de 11,67 ms. Conclusão: O GIN mostrou-se de mais fácil aplicação nos escolares enquanto que o RGDT mostrou-se com maior dificuldade de entendimento da tarefa pelos mesmos, porém detecta mais as possíveis alterações na habilidade de resolução temporal na população avaliada. Assim, sugere-se que seja utilizado o teste RGDT em escolares na faixa etária deste estudo, quando os mesmos forem capazes de compreender a tarefa solicitada pelo teste.

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Biografia do Autor

Quemile Pribs Martins, Universidade Federal de Santa Maria

Curso de Fonoaudiologia, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM - Santa Maria (RS), Brasil.

Contribuição: coleta, tabulação dos dados, realização da escrita do texto, análise e interpretação dos dados e revisão crítica do conteúdo.

Fernanda Freitas Vellozo, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de pós-graduação (Mestrado) em Distúrbios da Comunicação Humana, Fonoaudiologia, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM - Santa Maria (RS), Brasil.

Contribuição: Análise e interpretação dos dados, revisão crítica do conteúdo, co-orientação da elaboração do manuscrito.

Vivian Amaral Faccin, Universidade Federal de Santa Maria

Curso de Fonoaudiologia, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM - Santa Maria (RS), Brasil.

Contribuição: Coleta, tabulação dos dados e realização da escrita do texto.

Michele Vargas Garcia, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Fonoaudiologia e Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM - Santa Maria (RS), Brasil.

Contribuição: Análise e interpretação dos dados, revisão crítica do conteúdo, orientação da elaboração do manuscrito, responsável pelo projeto e orientação geral das etapas de execução e elaboração do manuscrito.

 

Publicado

2017-12-27

Edição

Seção

Artigos