Intervenção com comunicação aumentativa e alternativa na multideficiência e surdocegueira: revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i3p394-410

Palavras-chave:

Transtornos da Comunicação, Auxiliares de Comunicação para Pessoas com Deficiência, Pessoas com Deficiência, Crianças com Deficiência, Eficácia, Fonoaudiologia

Resumo

Introdução: A comunicação apresenta-se gravemente afetada em crianças e jovens com multideficiência e surdocegueira, constituindo-se como uma área de intervenção prioritária. Objetivo: Analisar e sistematizar a literatura no que diz respeito a intervenção com comunicação aumentativa / alternativa com crianças e jovens com multideficiência e surdocegueira, considerando o modo de implementação e avaliação da eficácia destas intervenções. Método: Revisão sistemática da literatura baseada no PRISMA Statement. A pesquisa foi realizada nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e B-On, até à data de 31 de maio de 2018, utilizando os termos “multideficiência”, “surdocegueira” e “comunicação aumentativa e alternativa”, em português e em inglês, combinados entre si. Resultados: Um total de nove artigos foram selecionados após cuidadosa análise e atendendo a rigorosos critérios de inclusão e exclusão. Conclusão: Algumas discrepâncias foram identificadas quanto ao modo de implementação e avaliação da eficácia de comunicação aumentativa e alternativa, tendo-se concluído que é necessário desenvolver mais investigação que evidencie o impacto do uso desta ferramenta relativamente aos múltiplos contextos naturais, funcionalidade comunicativa mais complexa, instrução de parceiros de comunicação, frequência da intervenção e percepções de pais / profissionais.

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Biografia do Autor

Irina Afonso, Agrupamento de Escolas da Bemposta (Portimão - Portugal) Universidade Fernando Pessoa

Licenciada em Terapêutica da Fala, pela Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, Faro, Portugal, em 2008; 

Mestre em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor, pelo Instituto Superior de Ciências Educativas, Odivelas, Portugal, em 2012; 

Pós-graduada em Comunicação Aumentativa e Alternativa da Infância à Idade Adulta, pelo Insituto CRIAP, Portugal, em 2014;

Pós-graduada em Motricidade Orofacial, pela Associação Central de Psicologia, Portugal, em 2015;

Doutoranda em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem - Ramo de Perturbações de Linguagem, pela Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal; 

- Terapeuta da Fala em contexto escolar, desenvolvendo funções de acompanhamento direto de alunos com multideficiência, autismo e outras perturbações do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, desde 2008 até ao presente (Atualmente a exercer funções no Agrupamento de Escolas da Bemposta, em Portimão, Portugal). 

 

 

Fátima Maia, Universidade Fernando Pessoa - Faculdade de Ciências da Saúde - Escola Superior de Saúde

Membro do Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP-B2S); 

Coordenadora do 1º e 2º ciclos de Estudo em Terapêutica da Fala; 

Professora Auxiliar; 

Terapeuta da Fala. 

Rute F. Meneses, Universidade Fernando Pessoa - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Coordenadora do 2º ciclo de Psicologia Clínica e da Saúde; 

Diretora do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC); 

Professora Associada; 

Psicóloga. 

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Publicado

2019-10-28

Edição

v. 31 n. 3 (2019)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2019 Irina Afonso, Fátima Maia, Rute F. Meneses

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