Ocorrência e amplitude do efeito de supressão das emissões otoacústicas evocadas por cliques lineares

Autores

  • Elaine C. Sousa
  • Michele V. Garcia
  • Marisa F. de Azevedo

Palavras-chave:

Emisiones otacústicas espontáneas, recién nacido, cóclea

Resumo

Objetivo:Averiguar a ocorrência e a amplitude de supressão das emissões otoacústicas transitórias (EOAT) em recém-nascidos a termo, sem indicadores de risco para a deficiência auditiva, com estímulos cliques lineares e comparar aos cliques não lineares. Material e Método: Avaliados 19 recém-nascidos com idade entre 30 e 120 dias, que obtiveram EOAT presentes bilateralmente. As EOAT com cliques lineares a 60dB pe NPS (±5dB) foram registradas pelo equipamento ILO 96, Otodynamics Analyser, na ausência e presença de ruído branco contralateral a 65dB NPS(±5dB). A ocorrência e a amplitude do efeito de supressão foram verificadas comparando-se a variação dos valores da resposta geral, em cada orelha, na presença e ausência do ruído supressor. Resultados:A supressão esteve presente, na orelha direita, em 90,0% dos indivíduos do sexo feminino e em 77,8% dos indivíduos do sexo masculino e, na orelha esquerda, em 80,0% dos indivíduos do sexo feminino e em 66,7% dos indivíduos do sexo masculino. A média de amplitude de supressão, na orelha direita, foi de 5,17dB para o sexo feminino e de 7,14dB para o sexo masculino e, na orelha esquerda, foi de 5,10dB para o sexo feminino e de 6,92dB para o sexo masculino. Não houve diferença estatisticamente significante entre os sexos e orelhas avaliadas quanto à ocorrência e amplitude do efeito de supressão das emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente. Conclusão: A técnica linear, em comparação à não linear, mostrou-se eficaz para a avaliação da função eferente em neonatos a termo, sem fatores de risco para a deficiência auditiva.

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Biografia do Autor

Elaine C. Sousa

Fonoaudióloga, com Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

Michele V. Garcia

Fonoaudióloga, Mestre em Ciências pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

Marisa F. de Azevedo

Fonoaudióloga, Professora Adjunto do Curso de Fonoaudiologia da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

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Artigos