Indícios do processo de apropriação da escrita versus sintomas disléxicos

Autores

  • Giselle Massi
  • Ana Cristina Guarinello
  • Ana Paula Berberian
  • Ana Paula Santana
  • Simone Schemberg
  • Claudiane H.F.A. Souza

Palavras-chave:

linguagem, aquisição da escrita, interação verbal, produção textual, dislexia

Resumo

Este artigo, pautado em uma concepção que toma a linguagem como trabalho social e histórico, capaz de incorporar o sujeito e suas estratégias de apropriação, utilização e interpretação da escrita, objetiva investigar o que a literatura envolvida com avaliação/diagnóstico da dislexia escolar classifica como manifestações disléxicas. A investigação crítica mostra que tais manifestações não revelam um distúrbio, mas a concretização do processo de apropriação da escrita. Nessa direção, analisa dois casos de crianças rotuladas como disléxicas ou portadoras de distúrbios/dificuldades de aprendizagem. Tal análise evidencia o fato de tais crianças lançarem mão de diferentes estratégias textuais e reflexões sobre o sistema ortográfico, demonstrando suas capacidades de produzir textos com progressão referencial e tópica. Portanto, os sintomas que seriam indícios de dislexia mostram-se irrelevantes e, pelos critérios lingüísticos considerados, é possível afirmar que tais sujeitos não podem ser considerados disléxicos ou portadores de distúrbios relacionados à escrita.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Giselle Massi

Doutora – Universidade Tuiuti do Paraná.

Ana Cristina Guarinello

Doutora – Universidade Tuiuti do Paraná.

Ana Paula Berberian

Doutora – Universidade Tuiuti do Paraná.

Ana Paula Santana

Doutora – Universidade Tuiuti do Paraná.

Simone Schemberg

Mestranda – Universidade Tuiuti do Paraná.

Claudiane H.F.A. Souza

Mestranda – Universidade Tuiuti do Paraná.

Downloads

Edição

Seção

Artigos