Reflexo de gag em jovens e idosos sem indícios de disfagia orofaríngea

Autores

  • Francelise P. Roque
  • Juliana P Venites
  • Rayné MM Santos Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. Professora da Faculdade Integrada Tiradentes – FITS e, da Faculdade Alagoana de Administração - FAA. Coordenadora de Fonoaudiologia da Associação dos D
  • Tereza L. Bilton

Palavras-chave:

transtornos de deglutição, deglutição, reflexo, avaliação, adulto, idoso

Resumo

Introdução: A disfagia, muito comum em idosos, interfere negativamente na saúde humana. Identificá-la o quanto antes requer procedimentos adequados, dentre esses a pesquisa do reflexo de gag é uma questão controversa. Os objetivos deste trabalho foram: verificar o gag, (reflexo de vômito), e o seu local de disparo em jovens e idosos sem indício de disfagia orofaríngea; comparar a ocorrência do gag e o local de disparo entre jovens e idosos; comparar a ocorrência do gag desta amostra aos da literatura (indivíduos sem e com disfagia). Material e Método:Testou-se o gag em 15 jovens e 15 idosos saudáveis, verificando-se ocorrência, tipo de gag e local de disparo, comparando os grupos entre si e com a literatura (Teste qui-quadrado de Pearson). Resultados: 80% dos jovens e dos idosos apresentaram gag. O local de disparo nos jovens foi igual à dos idosos (p=0,23). A presença e a ausência do gag nos jovens foi igual à literatura (p=0,17). A ausência nos idosos foi maior do que a literatura (p<0,001). Quando considerada toda a amostra, a ausência de gag e do hiper-gag foi maior do que a literatura (p<0,001), e a do gag normal, menor (p<0,001). Comparados aos sujeitos disfágicos (literatura), não houve diferenças quanto à ausência, mas sim quanto à presença de gag (normal e exacerbado) (p<0,001). Conclusões: Não houve relação entre o gag, nem locais de disparo, e a idade. A ocorrência do gag desta amostra se equiparou a um estudo com indivíduos saudáveis, e discordou de outro. Não houve relação entre o gag e a deglutição.

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Biografia do Autor

Francelise P. Roque

Mestre em Ciências (Neurologia) pela Universidade Federal São Paulo - UNIFESP. Professora Assistente da Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas-UNCISAL, Maceió, Alagoas.

Juliana P Venites

Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal São Paulo – UNIFESP. Professora do Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo, São Paulo.

Tereza L. Bilton

Doutora em Ciências Radiológicas pela UNIFESP. Professora Associada da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-SP, São Paulo.

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