Relação entre o processo de reabilitação auditiva e a auto-percepção da Qualidade de Vida em usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual: Revisão Sistemática

Autores

  • Tiago de Melo Araújo
  • Marina Morettin
  • Kely Cordeiro de Carvalho Torres
  • Héllen Kopper Brasil
  • Tatiane Alencar Silva
  • Erika Biscaro Laperuta
  • Maria Cecília Bevilacqua

Palavras-chave:

auxiliares de audição, perda auditiva neurossensorial, qualidade de vida, reabilitação de deficientes auditivos, terapia de linguagem

Resumo

Introdução: A perda auditiva neurossensorial é uma doença crônica que pode causar impacto na qualidade de vida e o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) pode trazer benefícios ao usuário que podem ser intensificado com a inclusão de programas de reabilitação auditiva. Objetivo: Identificar a melhora da qualidade de vida dos pacientes que participaram do processo de reabilitação auditiva após adaptação do AASI, por meio da revisão sistemática. Método: Foi realizada por meio de busca nas bases de dados BIREME, MEDLINE, LILACS, SCIELO e PUBMED. Os estudos incluídos foram selecionados de acordo com os critérios propostos pela American Speech-Language Association (ASHA). Resultados: Foram identificados 238 estudos, sendo que 216 foram excluídos, pois não contemplavam a exigência inicial. Dos 22 artigos completos revisados, foram excluídos 15, sendo selecionados 7. Destes, dois foram classificados como 1a (revisão sistemática), três como 1b (ensaios controlados randomizados, com grupo de comparação) e dois como 4 (estudos de resultados clínicos). Quanto ao tipo de intervenção, três dos estudos avaliaram o efeito do aconselhamento, dois avaliaram grupos de orientação. Uma das revisões sistemáticas incluídas investigou a melhora nas habilidades comunicativas após treino auditivo e outra verificou se o aconselhamento e estratégias de comunicação melhoravam benefício/satisfação com AASI e diminuíam a restrição de participação. Conclusão: Indivíduos que realizam reabilitação auditiva, usam mais horas diárias seus AASI, melhoram as atividades de comunicação e usam mais estratégias de comunicação no dia-a-dia, melhorando a qualidade de vida. Aspectos como a restrição de participação e satisfação devem ser melhor investigados.

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Biografia do Autor

Tiago de Melo Araújo

Alunos do Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP. Disciplina “Saúde e Qualidade de Vida” oferecida no Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP.

Marina Morettin

Aluna do Doutorado em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Kely Cordeiro de Carvalho Torres

Alunos do Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP. Disciplina “Saúde e Qualidade de Vida” oferecida no Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP.

Héllen Kopper Brasil

Alunos do Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP. Disciplina “Saúde e Qualidade de Vida” oferecida no Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP.

Tatiane Alencar Silva

Alunos do Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP. Disciplina “Saúde e Qualidade de Vida” oferecida no Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP.

Erika Biscaro Laperuta

Alunos do Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP. Disciplina “Saúde e Qualidade de Vida” oferecida no Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da PUC/SP.

Maria Cecília Bevilacqua

Professora Titular da PUC/SP e Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

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