Perfil comportamental de escolares relacionado à exposição ao ruído no Distrito Federal

Autores

Thaynara Lorrane dos Santos Mendonça Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0001-6202-417X
Iasmin Soares Monteiro Madureira Universidade de Brasília https://orcid.org/0009-0005-2829-835X
Mariana Miranda Morais Universidade de Brasília https://orcid.org/0009-0008-5712-4318
Valéria Reis do Canto Pereira Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0002-9745-6201
Thaís Cristina Galdino de Oliveira Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0002-0439-6175
Isabella Monteiro de Castro Silva Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0002-6125-6785

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2025v37i3e71663

Palavras-chave:

Perda Auditiva Provocada por Ruído, Fonoaudiologia, Comportamentos Relacionados com a Saúde, Estudantes

Resumo

Introdução: Jovens possuem hábitos auditivos característicos que os expõem a elevados níveis de pressão sonora. Atualmente, há um melhor e maior acesso a equipamentos sonoros portáteis, utilizados principalmente com fones de ouvido, os quais, em conjunto, podem comprometer a saúde auditiva de jovens em idade escolar. Deste modo, é importante identificar os fatores de risco e desenvolver estratégias preventivas. Objetivos: Descrever o perfil comportamental relacionado à exposição a ruídos de estudantes de escolas públicas do Distrito Federal. Método: Estudo descritivo prospectivo, aprovado pelo comitê de ética (nº 1.698.476). Os instrumentos aplicados foram o Questionário para usuários de estéreos pessoais e o questionário “Youth Attitude to Noise Scale” (YANS) em estudantes da rede pública do Distrito Federal do ensino fundamental II e médio. Resultados: Dentre 257 alunos com idade entre 12 e 18 anos, 88,7% utilizam o celular como estéreo pessoal, entre 1 e 5 horas por dia (52,4%), preferencialmente em casa (75,8%), cientes do volume máximo do aparelho (57,9%), utilizando-os em um volume mais elevado (48,6%), com prevalência no uso do fone de inserção (67,7%), em ambiente silencioso e ruidoso (53,6%), passando a maior parte do dia na escola (58,7%) e considerando esse ambiente moderadamente barulhento (32,2%). De modo geral, as respostas indicam atitudes de neutralidade frente ao som, o que indica a necessidade de ações de conscientização voltadas aos jovens. Conclusão: Verifica-se, portanto, que a maioria dos participantes possui hábitos auditivos nocivos a sua audição, bem como queixas auditivas relacionadas à necessidade de solicitação de repetições de fala e desconforto em exposição a som muito forte. Os estudantes apresentam comportamento neutro frente à tomada de decisão para mudar hábitos e ambientes.

Biografia do Autor

Thaynara Lorrane dos Santos Mendonça, Universidade de Brasília

Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília

Iasmin Soares Monteiro Madureira, Universidade de Brasília

Graduanda em Fonoaudiologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília.

Mariana Miranda Morais, Universidade de Brasília

Graduanda em Fonoaudiologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília.

Valéria Reis do Canto Pereira, Universidade de Brasília

Professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília.

Thaís Cristina Galdino de Oliveira, Universidade de Brasília

Professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde da Universidade de Brasília.

Isabella Monteiro de Castro Silva, Universidade de Brasília

Professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde da Universidade de Brasília.

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