Reabilitação labiríntica na vertigem periférica

Autores

  • Bianca S. Zeigelboim
  • Leslie P. Gorski
  • Monica B. Muñoz
  • Karlin F. Klagenberg

Palavras-chave:

idoso, testes de função vestibular, reabilitação

Resumo

Introdução: A reabilitação vestibular (RV) tem sobressaído por agir fisiologicamente sobre o sistema vestibular, estimulando os sistemas visual, proprioceptivo e vestibular, objetivando manter o equilíbrio corporal em indivíduos com sintomas vertiginosos. Objetivo: Avaliar a eficácia do exercício de RV (reabilitação vestibular) de Cawthorne por meio de avaliação pré e pós-aplicação do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI). Material e método: Avaliaram-se seis pacientes com idade média de 67,5 anos e (±SD) 5,35 com queixa de tontura que foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otorrinolaringológica, avaliação vestibular e aplicação do DHI pré e pós RV utilizando-se o protocolo de Cawthorne. Resultados: a) observou-se nas queixas otoneurológicas a prevalência da tontura (100,0%), dificuldade para escutar, zumbido e formigamento de extremidades com (30,0%) em cada; b) no exame vestibular, todos os pacientes apresentaram alteração periférica, sendo irritativa (50,0%) e deficitária (50,0%); c) no questionário DHI, houve melhora em 4 pacientes (67,0%) e 2 pacientes (33,0%) mantiveram-se estáveis; d) houve melhora significativa do aspecto físico (p=0,0431) após a realização dos exercícios de RV. Conclusão: O protocolo utilizado mostrou-se eficaz no processo de compensação vestibular, mas o sucesso do tratamento necessita da cooperação do paciente e de sua participação de forma ativa. A RV é uma importante ferramenta terapêutica para o controle da vertigem e melhora na qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Bianca S. Zeigelboim

Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP/EPM, Professora Adjunta do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná.

Leslie P. Gorski

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná.

Monica B. Muñoz

Aluna do Curso de Especialização em Audiologia Clínica da Universidade Tuiuti do Paraná.

Karlin F. Klagenberg

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná.

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