Acompanhamento do desenvolvimento da função auditiva em crianças sem e com indicadores de risco para a surdez

Autores

  • Dayane D. Didoné
  • Letícia R. Kunst
  • Tainara M. Weich
  • Ana C. Ourique
  • Cacineli M. de Franceschi
  • Tania Tochetto

Palavras-chave:

audição, indicador de risco, surdez, diagnóstico precoce.

Resumo

Introdução: Os neonatos com indicadores de risco para surdez podem ser suscetíveis a alterações do desenvolvimento auditivo durante o primeiro ano de vida, o que repercurte sobre a aquisição da linguagem. Objetivos: Verificar a ocorrência de indicadores de risco e comparar os resultados das avaliações comportamentais em crianças sem e com indicadores de risco. Métodos: Foram avaliadas 159 crianças, sendo 66 com e 93 sem indicadores de risco, consideradas ouvintes na Triagem Auditiva Neonatal. Entre seis e 32 meses foram reavaliadas quanto à maturação das vias auditivas. O nível mínimo de resposta para sons calibrados foi pesquisado nas frequências de 500 a 4000 Hz, nas intensidades de 20 a 80 dBNA. A resposta esperada foi a localização da fonte sonora. As respostas comportamentais para sons não calibrados foram pesquisadas por meio de instrumentos sonoros, nos planos lateral, superior e inferior. O reflexo cócleo-palpebral também foi pesquisado utilizando o instrumento agogô. Resultados: Apresentaram indicador de risco para a deficiência auditiva 41,5% das crianças, sendo histórico familiar de perda auditiva o indicador isolado mais frequente e prematuridade associada à internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal a associação predominante. Na avaliação comportamental houve diferença entre os resultados das crianças sem e com indicadores de risco apenas para os sons não calibrados (p=0,0020). Conclusão: Do total de crianças avaliadas 41% apresentaram indicador de risco para surdez. A presença de indicador(es) de risco para a deficiência auditiva produziu efeito apenas sobre as respostas para sons não calibrados.

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Biografia do Autor

Dayane D. Didoné

Fonoaudióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Letícia R. Kunst

Fonoaudióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da UFSM.

Tainara M. Weich

Fonoaudióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da UFSM.

Ana C. Ourique

Fonoaudióloga, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da UFSM.

Cacineli M. de Franceschi

Fonoaudióloga pela UFSM.

Tania Tochetto

Fonoaudióloga, doutora do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da UFSM.

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