Autopercepção vocal, cuidados e perspectivas de uso na docência por graduandos de Pedagogia

Autores

  • Emilse Aparecida Merlin Servilha
  • Graciele Batista Mendes

Palavras-chave:

distúrbios da voz, docentes, promoção de saúde.

Resumo

Pesquisas com futuros profissionais para evidenciar como eles percebem e cuidam da voz geram informações importantes para o fonoaudiólogo prever riscos e propor ações fonoaudiológicas que promovam saúde. Nessa perspectiva, este estudo investigou a autopercepção vocal, os cuidados e as perspectivas de uso profissional por discentes do ensino superior. Participaram 68 quartanistas de Pedagogia de uma universidade do interior do estado de São Paulo, que preencheram um questionário com dados pessoais e de trabalho, conhecimento sobre a voz e perspectivas de seu uso profissional. Os resultados mostraram predomínio do sexo feminino, idade média de 25,3 anos e que os estudantes já trabalhavam, principalmente na Educação. A classificação positiva da própria voz foi manifestada por 70,1% dos graduandos e 76,4% deles a reconheceram como um importante instrumento de trabalho. Como características vocais necessárias para um professor, os sujeitos mencionaram normalidade e clareza, flexibilidade, afetividade e autoridade. 67,6% dos graduandos perceberam mudanças vocais ao iniciarem a docência. Conclui-se que os discentes mostraram conhecimento sobre suas vozes, assim como de fatores que podem agredi-las ou beneficiá-las, porém de forma ainda insuficiente para enfrentar as adversidades do trabalho e a ocorrência de distúrbios vocais, requerendo assessoria fonoaudiológica.

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Biografia do Autor

Emilse Aparecida Merlin Servilha

Fonoaudióloga, doutora em Psicologia e docente da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-Campinas. Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas.

Graciele Batista Mendes

Fonoaudióloga pela PUC-Campinas. Bolsista de Iniciação Científica – Fapesp.

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Artigos