O tempo como matérias estilística e discursiva no romance urbano Senhora, de José de Alencar
Autores
Manoel Francisco Guaranha
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - SÃO PAULO e FATEC - Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo
Palavras-chave:
Discurso e estilo, José de Alencar, Senhora, Romance urbano
Resumo
Este trabalho é vinculado ao Grupo de Pesquisa “Estudos Estilísticos”, do Programa de Pós Graduação em Linguística da Universidade Cruzeiro do Sul, cuja linha de pesquisa dedica-se às relações entre discurso, gramática e estilo e tem como objetivo investigar como José de Alencar (1829-1877) constrói estilisticamente por meio do romance Senhora (1875) aquele aspecto que ele denomina “fisionomia indecisa, vaga e múltipla, tão natural à idade da adolescência”, que imputa, no prefácio de Sonhos d’ouro (1872), como característica da infância da Literatura Brasileira. Nesse sentido, investiga-se o exemplar do romance urbano, Senhora, não apenas por meio da perspectiva do espaço em que se desenvolve a trama, mas também a partir das técnicas por meio das quais o autor manipula o tempo na narrativa, ora sugerindo o resgate mítico do passado, ora apresentando o tempo presente como matéria narrativa.
Biografia do Autor
Manoel Francisco Guaranha, UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - SÃO PAULO e FATEC - Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo
Manoel Francisco Guaranha: Professor Doutor de Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Trabalha como professor de Ensino Superior desde 1991, ministrando as disciplinas de literatura portuguesa, literatura brasileira e teoria literária. Atualmente, é professor de Literatura Portuguesa e do programa de Mestrado em Linguística da Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL - SP. Trabalha, ainda, como professor concursado da disciplina de Comunicação Empresarial da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo - FATEC.