Marcos Fabris
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo MAC - USP
Palavras-chave:
Modernismo, Vanguardas, Surrealismo, René Magritte
Resumo
Este artigo pretende discutir o papel emancipatório, de caráter estético, social e político, desempenhado pela arte moderna europeia no início do século XX. Tomaremos como exemplar a produção artística de uma das vanguardas do período, o surrealismo “provinciano” do pintor belga René Magritte, como exemplo elucidativo de uma arte verdadeiramente comprometida com a articulação formal de modos alternativos de representação de determinada realidade sócio-histórica. A partir do diálogo informado que estabelece com a tradição artística internacional que a precede, a estética magrittiana revelar-se-á modelar, no que tange a ambição do projeto modernista como um todo, e didática, como referência às futuras poéticas artísticas que se pretendem igualmente instrumentos crítico-avaliativos.
Biografia do Autor
Marcos Fabris, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo MAC - USP
Marcos Fabris é Bacharel em Fotografia pelo Centro Universitário SENAC, SP e doutor em Letras pela FFLCH-USP. Fez pós-doutorado na Universidade de Columbia, Nova York e na Université de Paris Ouest Nanterre. Atualmente faz pós-doutorado no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC-USP.