Alteridade e História: escritura e narrativa como uma ética do Outro

Autores

  • Amilcar Torrão Filho PUC-SP
  • Alberto Luiz Schneider PUC-SP

Palavras-chave:

Alteridade, Historiografia, Escrita da História, Narrativa

Resumo

Neste artigo procuramos compreender como o conceito de alteridade é central para pensar os procedimentos da História, ainda que ainda não tenha se constituído como um conceito vigente na teoria da História. A partir da noção de alteridade de Emmanuel Lévinas e Judith Butler, pensamos como Michel de Certeau e Paul Ricoeur tratam a escritura da história e seus procedimentos narrativos como uma tomada de posição ética em relação ao Outro, o nosso passado.

Biografia do Autor

Amilcar Torrão Filho, PUC-SP

Alberto Luiz Schneider é professor do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com Pós-Doutorado no King’s College London  e no Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). Foi professor convidado na Tokyo University of Foreign Studies (2004-2007). Publicou o livro: Sílvio Romero, hermeneuta do Brasil (São Paulo: Annablume, 2005), além de diversos artigos no Brasil e no exterior.

Amilcar Torrão Filho é professor do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Tem pós-doutorado pela Universitat Politècnica de Catalunya (2014-2015) e pela Universitat de Barcelona (2016-2017). Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Núcleo de Estudos da Alteridade (NEA).

 

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Publicado

2018-12-13

Edição

Seção

Artigos