Regressões em análise: contribuições de Ferenczi e Balint para a técnica psicanalítica

Autores

Eduardo Cavalcanti de Medeiros Doutorando do programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio. https://orcid.org/0000-0002-9759-6271
Carlos Augusto Peixoto Junior Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio. https://orcid.org/0000-0002-8631-7409

Palavras-chave:

Técnica psicanalítica, defesas primitivas, regressão, relações objetais

Resumo

Na clínica psicanalítica contemporânea temos nos defrontado, cada vez mais, com impasses técnicos que nos exigem repensar a teoria sobre a técnica psicanalítica. Essa revisão teórica se justifica a partir de uma maior incidência de quadros clínicos cujo dinamismo psíquico não se encontra balizado hegemonicamente pela lógica do recalque, mas pela predominância de outros mecanismos defensivos, como a clivagem/splitting do eu, e formas de expressão não verbais como passagens ao ato e acting outs. Diante da necessidade de reconfigurar alguns parâmetros da técnica psicanalítica, delimitamos como objetivo deste artigo a investigação do tema do manejo clínico das regressões em análise a partir das contribuições teórico-clínicas de Sándor Ferenczi e de seus desdobramentos e avanços propostos Michael Balint. Assim, pretendemos extrair das modificações no dispositivo analítico propostas por esses autores, elementos que nos ajudem a pensar o manejo clínico com pacientes cujo sofrimento remete às falhas traumáticas dos primórdios da constituição subjetiva.

Biografia do Autor

Eduardo Cavalcanti de Medeiros, Doutorando do programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio.

Mestre em Psicologia Clínica (PUC-Rio), membro do EBEP-Rio

Carlos Augusto Peixoto Junior, Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio.

Doutor em Saúde Coletiva pela UERJ.

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