O objetivo deste artigo é avaliar a existência de uma relação entre corrupção percebida e produtividade do trabalho. Para tanto, utilizamos variáveis político-institucionais como instrumentos da variável de corrupção percebida, estimando por meio da técnica de Mínimos Quadrados de Dois Estágios os seus efeitos sobre a produtividade do trabalho (proxy para crescimento econômico de longo prazo). Adotamos uma seção transversal de dados internacionais utilizados por Persson e Tabellini (2003), para 85 países avaliados como democracias, e posicionados na década de 1990. Os resultados indicam uma associação negativa entre produtividade do trabalho e corrupção.
Biografia do Autor
Vladimir Fernandes Maciel, Universidade Presbiteriana Mackenzie
Possui graduação em Economia pela Universidade de São Paulo (1997), mestrado em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP (2000) e doutorado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas - SP (2011), com estágio doutoral (partial doctoral fellowship) no Massachusetts Institute of Technology (2009). Professor de graduação e pós-graduação, foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia e Mercados da Universidade Presbiteriana Mackenzie (2016-2017) e atualmente é coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE). Professor convidado da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (COGEAE - Curso de Especialização em Economia Urbana e Gestão Pública) e da Pós-Graduação da Escola da Cidade (Curso de Especialização em Mobilidade Urbana). Experiência acadêmica e profissional em estudos setoriais, projetos de desenvolvimento regional e urbano, diagnóstico e avaliação de impactos socioeconômicos locais e regionais, indicadores de desenvolvimento econômico, indicadores de liberdade econômica e ambiente de negócios, política e escolha públicas.