Da diáspora cearense: classificações raciais e alianças em rotas entre o Ceará e a Amazônia

Autores

  • Edson Holanda Lima Barboza Professor Adjunto A - UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), Campus da Liberdade (Redenção/Ceará); Doutor em História Social (PUC/SP)

Palavras-chave:

Diáspora, Ceará, Amazônia.

Resumo

O presente artigo problematiza a dispersão de cearenses durante os períodos de seca nas décadas finais do Império. Situação que inviabilizou o controle do fluxo de passageiros em portos e fronteiras. Repercussões da diáspora de retirantes foram percebidas por trabalhadores escravizados do Ceará, Maranhão e Pará, que, ameaçados pelo tráfico interno, direcionado aos cafezais do Centro-Sul, visualizavam na fuga do domínio senhorial, seguida por migrações clandestinas, oportunidade para reverter condições jurídicas, permitindo opções de mobilidade. Em diálogo com os estudos culturais e pós-coloniais, analisamos a composição étnica das multidões de retirantes e questionamos a invisibilidade produzida sobre a presença negra no Ceará e na Amazônia.

Biografia do Autor

Edson Holanda Lima Barboza, Professor Adjunto A - UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), Campus da Liberdade (Redenção/Ceará); Doutor em História Social (PUC/SP)

Graduado em Hisória (UFC,2002), Mestre (PUC/SP,2005) e Doutor (PUC/SP, 2013) em História Social. Professor Ajunto A (UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), lotado no IHL - Instituto de Humanidades e Letras, atua nos cursos: Bacharelado em Humanidades, Licenciatura em História e Mestrado Interdisciplinar em Humanidades. Campus da Liberdade (Redenção/Ceará).

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Publicado

2016-10-13

Edição

Seção

Artigos Dossiê