A guitarra tamacheque na emergência dos Festivais no Deserto do Saara
Palavras-chave:
Saara, Tamacheque, Resistência cultural, Festivais, MúsicaResumo
Tamacheque após os tratados de paz (1991, 1992 e 1995) e deposição das armas no Mali e no Níger (1996). A música da techúmara na forma de Festivais e os encontros intercomunitários, no Mali e Níger, continua a fazer ressoar no século XXI a luta histórica tamacheque contra a marginalização no interior dos Estados-nação africanos nascidos da descolonização, que renegam sua composição multicultural. Discute-se as dinâmicas que assumiram os grupos musicais no interior da mobilidade contemporânea da sociedade tamacheque, nos concertos e festividades locais, além de discutir a configuração contemporânea das reuniões anuais da vida nômade: takubelt, temakannit (Mali), gani, bianou (Níger). A cada ciclo sazonal, diferentes unidades políticas tamacheque renovam suas alianças, laços sociais, matrimoniais e políticos durante encontros intercomunitários em regiões significativas da territorialidade tamacheque, a exemplo de Timbuctu, Gao e Kidal no Mali, além de Agadez, Iferouane e In-Gall no Níger.Downloads
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2016-10-13
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